20.5.11

cartier bresson


já não é aqui     ;     não mais teu cheiro
(tateio o teto que me cobre de enleio
— selva aborígene que beira o abismo —
:os teus cabelos)             fia em mim meu imo

um fio perdido no travesseiro
raio,sol edificado:serpenteiro
ouro que porque só não é um risco
qual em tua cabeça do céu é o cimo

aqui perdido o teu cabelo morre
é um fio escuro em minha pele branca
e a minha mente à tua nuca recorre
a sondar do sono antigo a lembrança

minha mente agora é um poço falso
pena um fio não servir de cadafalso…

Um comentário:

  1. adoro ler teus poemas cara, sempre me acrescentam algo, dá uma passada lá qndo puder pra gnt trocar uma ideia.

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