Eric Zener |
Ao velho mar, gotas
de chuva nova precipitam
sem alcançar o precipício.
Ao ver o ar, bolhas
do fundo à prova retificam:
da vida lá só há o indício.
Ao deparar, rota,
minh’ alma tonta, muda, cisma:
de chuva ou vida a bolha arisca?
Há o que esperar, tola,
do mar que são as gotas vindas;
sequer em queda pensam nisso…
Mas no fundo nunca importa
se as ondas alto se agitam,
porque o mundo nunca tocam.
É ele sempre o interdito.
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gosto de chuva.
ResponderExcluira gota e o mar. é o caso de amar. adorei!
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